quinta-feira, 5 de julho de 2007

O Mar do Tremedão



Em 1972 Erasmo Carlos lançou um de seus discos mais autorais “1941 - 1972 Sonhos e Memórias”, isso quer dizer que era um disco bem pessoal mesmo. Todo mundo lembra mais desse trabalho pela faixa “Mane João”, mas uma canção mostra realmente um lado do “tremendão” que poucos conhecem, mas que se identifica muito com o gosto das pessoas do Bem, “Meu Mar”. Um momento recente e marcante, foi estar falando sobre Erasmo com uma Menina indo para o show dos Racionais (na DesVirada Cultural) na Praça da Sé. Falávamos do lado do palco do Clube do Balanço, justamente onde ele iria se apresentar minutos depois. O volume de gente era tamanha que só conseguimos ouvir um pouco desse show, bem longe dalí, com um chá nas mãos e uns parceiros do lado. A melhor opção foi continuar indo para a Praça da Sé, ao som de "Coqueiro Verde", para mais tarde levar bala de borracha dos "coxinhas", mas isso é outra história.
A letra é simples, curta mas ao mesmo tempo perfeita. Erasmo Carlos mostra o porque ele é o Cara.

Meu Mar
(Roberto Carlos - Erasmo Carlos)

Lá, no lugar onde eu for morar
Vai ter que ser bem juntinho ao mar
Meu mar, meu mar, meu mar
Quero a amizade de um cachorro manso
Quero uma rede para o meu descanso
Quero um pileque de água de coco
E da vida saber muito pouco
Quero os olhos da minha janela
E ter muitos filhos com ela
Quero ver o mundo que se cria
Quero ver meu Deus voltar um dia
Então, eu vou ver o meu Deus voltar
Com a paz de um irmão
E um violão

Grooverizando na babilônia, louco para ir para a praia

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