terça-feira, 30 de outubro de 2007

More Or Less

Para aqueles que acham que tudo é "moroless", aqui uma letra do novo disco de Talib Kweli. Nunca ouviu falar? Sem problema, ele é pouco conhecido fora da cena rap underground. Mas já que você leu o nome, procure por aí, você não vai se arrepender.

More Or Less
Talib Kweli

(feat. Dion)

Yo Tone What We Need?

[Chorus:]
More Gum, Less Hate, More Real, Less Fake, More Come, Less Wishing
Less Stuntin More Famous Talking More Changes Rushing [?]

[Talib:]
More Franchising Less Sanitizing
More Uprising Less Downsizing
More Enterprising Less Sympathizing
More Buildings Less Destroying
More Jobs Less Unemployment
Lets Get The Devil Less Enjoinment
More Originality Less Biting Pocket Off Big
More Community Activism Less Pigs
More Blacksmithing, Def Jux Less Geffen
And The Rest Cause The Rest Suck The Got The Shit All Messed Up
More Marijuana Less Coke
More Countibility For Politicians Before We Shoutin Lets Vote
More Schools Less Prisons
More Freestyles Less Written
More Serious Shit And Less Kidding
More History Less Mystery
More Beyonce Less Brittany
More Happiness Less Misery
More Victory Less Losses
More Workers, We All Bosses
Of Course Its Reflection....
What We Need?

[Chorus]

[Talib:]
God Bless The Hood Where My Money Always Good
I Can Get You Take It Now Thinkin Couldn't When I Could Son
I Live Above The Rim And Pay The Full Like My Nigga Would
Crack Is Old Niggas Wish, We All Wish A Nigga Would
Crack A Joke Like He Wanna Battle For The Mic
This Is Brooklynn, The Planet
Y'all Niggas Is Just Satelites
Revolve Around My Every Word
I Address The Crowd Like Lincoln At Gettysberg
Surrounded By The Heavy Herb
The Crowd Is More Or Less
War To War Here For The Pure
Hip-Hop How Im Rockin Got Them Dropin They Jaw
Fire Marshall Blocking The Door
Theres A Crack Like They Chopping The Raw
This The Shit The Cops Stoping Us For
This The Reign Of The Tek And Them Motherf**King B Nuts
Slice Like The Nip-Tuck
Specialize In Deep Cuts
Its The Music That You Ridin To
Provided To You By Kweli And Hi-Tek The Livest Two...
Yeah, What We Need?

[Chorus]

[Talib:]
The More I Put Into It , The Less It Sounds Like The Nonsense
The More Natural The Less Conscience,
At The Same Time The More Bomb Shit
The Less The Devill Got A Grip
I Get It Loose We Gotta Slip Away, The Ghetto Gotta Get
More For A Dollar
More Frescas For Purchase
Less Liqour Stores
Less Churches That Be Lookin Like Corner Stores
More Rap Songs That Stress Purpose With
Less Masaging And Less Curses
Lets Put More Depth In Our Verses, Till They Left On The Surface
While We Stomp Through The Underground
The Cop Don't Come Around
You Sort Of Hoping For That Reflection
You Sort Of Open Imma Heed Call Him Chosen
I Don't Play With Your Emotions,
Stop Acting So God Damn Emotional
I Give You These Bars For Free Like They Promotional,
This Ain't No Marketing Strategy
It Had To Be From The Heart In Order To Be Reality
Reflection...
What We Need?

Grooverizando na batida perfeita

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Uma opção



Cada dia ando mais pela cidade e essa ideia de limpar as ruas é realmente uma forma de desarmamento. A imagem vem do belo blog rodafixa, do artista Gabriel Nogueira. Dica DuBem!

terça-feira, 2 de outubro de 2007

A Tropa de Elite de Carlos Latuff

Visitando o excelente blog veneno dubem, vi uma charge fantástica sobre o filme Tropa de Elite. A ilustração é do Carlos Latuff que seria publicada no jornal da Associação dos Docentes da UFRJ, que segundo o site CMI Brasil. Certeiro o humor de Latuff.

Grooverizando comprando DVD no camelô

Guru capitulo quatro


Como diria Fiori Gigliotti, celebre narrador de futebol das rádios brasileiras, “o tempo passa”. E isso não é só no esporte, não. Na vida também é assim. E por que não na música? Sim, essa máxima vale também para a música. Basta pegarmos "Jazzmatazz Vol. 4 The Hip Hop Jazz Messenger - Back to the Future", mais novo disco do rapper Keith Elam (ou simplesmente Guru) para comprovar.
Mas onde entra o tempo nessa história? Simples: o primeiro disco da serie, lançado em 1993, foi um verdadeiro marco na mistura do jazz com o rap. Influência para artistas que, hoje, fazem essa fusão com mais tranqüilidade: Common, tema da coluna da semana passada, aliás, é um dos que deve muito ao músico agora em questão.
Em um breve resumo, Guru é um dos mais carismáticos e talentosos MC's de todos os tempos. E, por sua vez, começou a ser conhecido como a voz de um dos grupos de rap mais importantes da história, o Gang Starr, juntamente com a preciosa contribuição de DJ Premier. A dupla foi responsável por álbuns sensacionais, que se tornaram clássicos no gênero.
Depois de três discos pelo Gang Starr, Guru decidiu iniciar, em paralelo, uma carreira solo. Assim, em 1993, lançou "Jazzmatazz, Vol. 1", quando conseguiu fazer a já mencionada combinação bem equilibrada entre o rap e o jazz. O resultado foi uma chuva de elogios tanto da crítica quanto do público.
Esta primeira, e bem sucedida, aventura solo de Guru contou com colaborações de nomes bem conhecidos do jazz, como Donald Byrd, Brandford Marsalis, Ronny Jordan, D.C. Lee, Lonnie Liston Smith, Roy Ayers, Gary Barnacle, Courtney Pine, Carleen Anderson, N'Dea Davenport, e ainda do rapper francês MC Solaar. Ou seja, artistas que sabem que não pode haver fronteira para a música. E que, se existe, é para ser rompida.
Depois do muito bem acolhido primeiro volume da série, Guru voltou dois anos depois com a continuação, "Jazzmatazz, Vol. 2: The New reality", quando o fator surpresa se perdeu no meio do caminho. O músico tirou o pé do acelerador na fusão forte com o jazz e, embora exista, sim, uma pitada da música clássica negra nesse álbum, o empenho não foi o mesmo. O resultado: um trabalho criticado demais pelos especialistas.
Cinco anos depois, o rapper regressa à série com "Jazzmatazz, Vol. 3: Streetsoul", para o qual contou com nomes de peso dos dois gêneros: Angie Stone, Donell Jones, Macy Gray, Bilal, Erykah Badu, Kelis, Craig David, Isaac Hayes, Les Nubians, Herbie Hancock e Big Shug, somente para ficar em alguns convidados. Mesmo assim, a critica não foi lá essas coisas.
E quando tudo parecia ter chegado ao fim, eis que sete anos depois Guru tenta novamente mostrar que sua fusão tinha fundamento (para nossa sorte). O quarto volume da série reúne, novamente, nomaços nos dois gêneros: Slum Village, Common com Bob James, Damian Marley, Bobby Valentino, Dionne Farris, Omar, Blackalicious, David Sanborn, entre outros menos conhecidos. Toda a produção ficou a cargo de MC Solar, o rapper francês que participou do primeiro disco do projeto, e o resultado da parceria parece ter dado bons frutos.
Resta esperar o veredicto da critica, mas como o assunto aqui é o tempo, pouco importa a opinião daqueles que estão sentado com seus pré-conceitos do que é bom ou ruim. Só mesmo ele, o tempo, para dizer se o objetivo de Guru foi alcançado. Enquanto isso, siga ouvindo esse disco, pois qualquer musica que misture jazz com rap não é tempo jogado fora, é um tempo precioso.

Grooverizando, Give the drummer some...