Hoje é dia do “roqui”, assim como dia 25 de dezembro é Natal, 12 de novembro é dia das crianças e Nossa Senhora, 2 de fevereiro é dia de Iemanjá, 7 de setembro é Independência, e por aí vai. A pergunta é a seguinte. Por que um dia para comemorar um estilo musical? Provavelmente é uma idéia daqueles velhos que ainda se sentem roqueiros que estão carecas, mas deixam o cabelo comprido para se mostrar descolado, dizendo “Zeppelin era bom, aquilo sim que era música”. Ou então, algo assim como aqueles americanos que ficam de moto Harley se achando o máximo do rebelde, e na verdade, não estão fazendo nada mais do que parte do American Way of Life, e quer atitude mais temida pelos verdadeiros roqueiros do que isso?
Logo mais teremos dias santos para roqueiros tipo: São Elvis, São Hendrix, Nossa Senhora Joplin, Dalai Morrison e por aí vai. Roqueiro(a) hoje é Madonna, que mesmo hoje faz questão de criar polemica com atitudes colocando cruz no palco valoriza o universo homossexual. Roqueiro hoje é Ice T que fica com sua mulher pelado na capa do disco, Fatboy Slim que diz que só consegue tocar totalmente alcoolizado, ou seja, “tomo tudo que é tipo de droga e que se foda”. Não me venham com essa de que DJ não é musico, nesse espaço é sim senhor.
Hoje a nova geração de roqueiro fica mais preocupada com a roupinha combinando, com o corte do cabelo, com o som da moda e com a namorada, não é não romantismo. Ela tem que ser famosa, artista de novela ou cinema para os dois aparecerem na revista Caras fazendo um tipo alcoólatras descolados que estão nas baladas para aprontar, “suuupeeerrrr rebelde”.
O rock (escrito desse jeito) sim é um estilo musical bom e que aprecio, mas o dia do “roqui” é demais. Genial a frase de um verdadeiro roqueiro. “Não sou eu. São as músicas. Eu sou só o carteiro. Eu entrego as músicas”, disse Bob Dylan, que não estava nem aí para o “roqui”, estava interessado em difundir suas idéias e não um único gênero, tanto que fugiu de mega-ultra-super festival “revolucionário” Woodstock. Provavelmente ele ficaria muito mais feliz com o dia do carteiro (25 de janeiro) do que com o dia de hoje. Vamos ao velório do “roqui”.
Grooverizando na área, aumenta que isso aí é rock’n roll
Logo mais teremos dias santos para roqueiros tipo: São Elvis, São Hendrix, Nossa Senhora Joplin, Dalai Morrison e por aí vai. Roqueiro(a) hoje é Madonna, que mesmo hoje faz questão de criar polemica com atitudes colocando cruz no palco valoriza o universo homossexual. Roqueiro hoje é Ice T que fica com sua mulher pelado na capa do disco, Fatboy Slim que diz que só consegue tocar totalmente alcoolizado, ou seja, “tomo tudo que é tipo de droga e que se foda”. Não me venham com essa de que DJ não é musico, nesse espaço é sim senhor.
Hoje a nova geração de roqueiro fica mais preocupada com a roupinha combinando, com o corte do cabelo, com o som da moda e com a namorada, não é não romantismo. Ela tem que ser famosa, artista de novela ou cinema para os dois aparecerem na revista Caras fazendo um tipo alcoólatras descolados que estão nas baladas para aprontar, “suuupeeerrrr rebelde”.
O rock (escrito desse jeito) sim é um estilo musical bom e que aprecio, mas o dia do “roqui” é demais. Genial a frase de um verdadeiro roqueiro. “Não sou eu. São as músicas. Eu sou só o carteiro. Eu entrego as músicas”, disse Bob Dylan, que não estava nem aí para o “roqui”, estava interessado em difundir suas idéias e não um único gênero, tanto que fugiu de mega-ultra-super festival “revolucionário” Woodstock. Provavelmente ele ficaria muito mais feliz com o dia do carteiro (25 de janeiro) do que com o dia de hoje. Vamos ao velório do “roqui”.
Grooverizando na área, aumenta que isso aí é rock’n roll
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