Foto: Nino Andres / Divulgação
Diz o ditado que santo de casa não faz milagre. E Curumin, que carrega no seu nome as raízes indígenas, só começou a ser reconhecido no Brasil dois anos depois de seu primeiro disco ser lançado lá fora (em 2005). Aliás, na época, sua canção “Guerreiro” chegou até a embalar propaganda de uma grande marca esportiva. Ao voltar com o lançamento do CD “Japan Pop Show” (YB), ele prova estar pronto para se consolidar como um artista universal.
“Esse trabalho mostra minhas influências, no período entre um disco e outro”, antecipa o cantor e compositor que levou cinco anos para finalizar o segundo disco. O resultado é o equilíbrio entre produção e talento musical, com direito a grandes parcipações. Em “Kyoto”, Curumin é acompanhado pelos rappers americanos do Blackalicious & Lateef. Já a cheia de ritmo “Dançando no Escuro” tem contribuição do rei do swing, do vozeirão Marku Ribas. Para completar, os camaradas B Negão e Lucas Santanna estão na excelente “Caixa Preta”.
Uma curiosidade: o nome do disco é inspirado num programa de TV do final da década de 70. “Surgiu de uma brincadeira, mas me faz lembrar a minha infância”, comenta.
Sábado (02/08) tem show do Curumin no Studio Sp.
Grooverizando no "Sertão Urbano"
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