quarta-feira, 1 de agosto de 2007

O bom cinema de luto

As outras que me perdoem, mas o cinema é a arte suprema. Isso é só para abrir a pequena homenagem a dois gênios que se foram: Igmar Bergman e Michelangelo Antonioni. O primeiro, um verdadeiro psicólogo da telona; já Antonioni conseguia resumir em sua obra todas as artes em uma só: fotografia, literatura, música, teatro e artes plásticas.Antonioni tem dois filmes que merecem ser destacados; e para quem não conhece nada dele são uma excelente iniciação. “Blow-Up, Depois Daquele Beijo”(1966), e “Passageiro – Profissão Repórter”(1975), esse último com Jack Nicholson.
No primeiro, o mestre consegue reunir todas as artes e as coloca no enredo da sua película. Um romance policial, no qual um fotografo faz uma foto em que só ele vê um crime. Fora que a trilha sonora é de Herbie Hancock, e é nessa “banda sonora” que está a faixa “Bring Down the Birds” (que mais tarde seria sampleada pelo Deee-Lite e viria a se transformar no hit “Groove is in the Heart”). No quesito artes plásticas, basta ver as imagens, o cenário e os enquadramentos de “Blow Up” para entender que esse tipo de arte está presente em todos os momentos.

Bergman e Antonioni eram verdadeiros samurais, faixa vermelha, oitavo dan...

Grooverizando na platéia, de luto pelas imagens

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